domingo, 25 de maio de 2008

Peregrinação

A Senhora.
Lisboa, 14 de Setembro de 2008.
Parque da Bela Vista.
Bilhetes à venda no Sábado.
60 Euros.
Há coisas que são sagradas.

sábado, 24 de maio de 2008

AUSTRALIA


Australia - Trailer




Baz Luhrmann surpreende mais uma vez. Depois de Moulin Rouge faz uma incursão pelo Westen com este maravilhoso Australia. Nicole Kidman foi a actriz escolhida (tal como no maravilhoso Moulin Rouge) e desde já podemos antever uma nomeação para óscar. Baz é dos poucos realizadores que conseguem tirar tudo o que Nicole Kidman tem de bom. Australia foi escrito pelos famosos Ronald Harwood (The Pianist, The Diving Bell and the Butterfly), Stuart Beattie (Collateral, Pirates of the Caribbean, G.I. Joe), and Richard Flanagan (The Sound of One Hand Clapping). Este filme conta também com o grande actor Hugh Jackman no papel principal. A história gira em torno de uma mulher ( Nicole Kidman ) que vive no norte da Austrália e que pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial herda um grande rancho. Quando os grandes fazendeiros pretendem roubar as suas terras ela junta-se a um vaqueiro ( Hugh Jackman ) para transportar as mais de 2000 cabeças de gado pelo país e assim começa uma grande viagem. Fiquei com “água na boca” em relação ao filme. Mas também com este trailer quem não fica?

Vive La France!!!!!!!!!!

Deliciosa controvérisa francesa sobre a entrada nacional na Eurovisão deste ano. Motivo: a canção, "Divine", interpretada por Sebastien Tellier, é cantada em, pecado dos pecados, inglês! Até Sarkozy já se meteu, defendendo a "francesidade", a língua, a cultura e tudo o mais contra o ogre saxónico. Maravilhoso! O que acontece é que a canção em questão é uma fabulosa e irónica apropriação dos lalalalalas e papapapapas eurovisivos, produzida por Guy-Manuel de Homem-Christo, metade dos Daft Punk, e que faz parte do álbum "Sexuality" de Tellier, um excelente disco de pop do mais fino recorte. Só mesmo en France. Quanto ao resto do mundo, diverte-se...


Dr. Jones, mais uma vez...

Primeira constatação: quem gostou dos outros, vai gostar deste, quem não gostou, continuará a não gostar. Não há nada a fazer. Pontos a favor: a máquina industrial Lucas/Spielberg está afinadíssima, há humor e auto-irrisão q.b., Harrison Ford ainda veste bem a pele de Indy e há Cate Blanchett, soberba, camaleónica, uma vilã como mandam as boas regras dos blockbusters e o regresso (excelente, por sinal) de Karen Allen. Pontos contra: Shia LeBoeuf não convenceu, go figure e depois, aliens...? Não havia necessidade, pois não? Afinal, quando se metem aliens ao barulho dá sempre a impressão de que não havia mais ideias... Ou seja, a parte final do filme acaba por se tornar um pouco anti-climática e estraga, de certa forma, o que se passou antes. E aliens não se dão bem com Indiana Jones. Mesmo nada. E esse travo amargo ninguém mo tira. Quanto ao resto, bem, são duas horas de divertimento popular, impecavelmente conduzido, com tudo no lugar certo e a bater em todas as teclas adequadas. Hollywood no seu melhor. Ainda. Mas chegará? Ainda por cima a revisão há relativamente pouco tempo de "The Last Crusade" não veio ajudar nada porque, afinal, esse é o Grande Filme da saga. E este não...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

É HOJE... EU VOU...


quarta-feira, 21 de maio de 2008

Eu sofri por Euchrid Eucrow



Eu, Zorze, conheci o rebanho de hereges a quem dEUS* recusou desvelo. No rol de amigos feitos outrora constava o suicídio do padrasto na casa de banho, uma caçadeira apontada ao palato do filho atrofiado, o medo da mãe ver derramar o seu sangue escarlate, a namorada violada pelo primo trintão, os efeitos da droga na maioria deles até ao cair pesado do corpo. Na sorte abençoada de pouco ter para me queixar, convivi com as mais tortuosas histórias e vislumbramentos – desvaneceram-se aquando da minha partida. Todos eles viviam voltados para as costas fustigadas de dEUS. E acredito piamente que Ele ainda não olhou para a sua sombra…

O penoso lamento em vida de Euchrid Eucrow…

“Deus amadureceu. Ele não é o sujeito impulsivo e inflexível dos Testamentos - o negociante veemente de glórias, com o seu saco cheio de truques de Carnaval baratos, e a voz de trovão – o bufarinheiro, fogoso, de barbas ardentes e mãos-maravilha. Hoje em dia, Deus sabe o que Ele quer, e Ele sabe quem Ele quer. Se em toda a Sua majestade, Ele achar bem seleccionar-me como um instrumento do Seu grande plano, então, ê digo-te que deves estar pronto para receber, apreender e agir conforme as Suas instruções, sem quaisquer perguntas ou discussões. Ê era a sua espada, afiada e penetrante à medida para ferir. E cintilava ao sol.”

in E o Burro Viu o Anjo, de Nick Cave. Editorial Estampa.

Por fim, o comentário pertinente de um amigo viandante a esta obra genial: “Quão negra, atormentada e tenebrosa pode ser a alma de um homem?”

domingo, 18 de maio de 2008

Vicky Cristina Barcelona

É mau de mais para ser verdade. O novo filme de Woody Allen segundo os jornalistas presentes em Cannes 2008 é muito mau, aqui ficam alguns comentários á saida da sala:
-Te gustas Vicky Cristina?
-Una mierda...
-No entiendo...
Aqui fica o trailer do filme, que quanto a mim é também muito mau. Fica ao vosso critério...

Fonte: Diálgos retirados do Jornal Público

sábado, 17 de maio de 2008

Objet d'Art II

Continuando na senda da violência enquanto forma de arte e como complemento ao video dos Justice (estou à procura de substituto da versão youtube...), apresento aqui um dos seus antecessores directos, uma obra-prima saída das mentes perversas do grande Chris Cunningham e desse abençoado monstrengo da electrónica que é Richard D. James, ou Aphex Twin. O ambiente é o mesmo, a atmosfera de terror urbano, de pesadelo dos ghettos, de retorno a uma violência primeva destituída de qualquer justificação, onde o que resta é o look. O video dos Justice vem aqui beber muita dessa inspiração e aponta-a directamente à realidade. Aqui, o que conta é de outra feitura, estamos no reino da Arte e a realidade, essa, vale o que vale. Absolutamente contemporâneo, absolutamente genial.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Objet d'Art


justice stress (official video)

Com este objecto estranho e provocante, aberto a todas as interpretações, todo os pontos de vista, os Justice puseram-se nas bocas do mundo. Chama-se "Stress" e foi realizado por Romain Gavras, filho de Costa Gavras. Rios de tinta já foram derramados por causa destes 6 minutos, e a França está dividida, em especial nesta era Sarkozy. Joga com vários temas muito pouco confortáveis nestes dias pós-tudo-e-mais-alguma-coisa-depois-do-11-de-Setembro: Violência, Racismo, Hooliganismo, desespero urbano, imigração, desenraizamento e por aí adiante. Mas vejam e decidam. Uma coisa é certa: a música, essa, é muito boa...

MÚSICA DE FDS

ESTA É NOSSA ....





TU SABES...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

C/O/M/P/I/L/A/Ç/Ã/O

Uma compilação dos melhores momentos musicais que por aí andam, para as orelhas dos excelsos membros do Lounge Art (e demais orelhas circundantes...). A saber:
01. Cut Copy: Lights And Music
02. Hercules & Love Affair feat. Antony: Blind
03. Glass Candy: Digital Versicolour
04. Portishead: The Rip
05. Chromatics: I Want Your Love
06. Crystal Castles: Courtship Dating
07. Moby: Disco Lies
08. The Presets: This Boy's In Love
09. The Teenagers: Love No
10. Sam Sparro: Black And Gold
11. The Long Blondes: Guilt
12. Ladytron. Ghosts
13. Kelley Polar: Entropy Reigns (In The Celestial City)
14. Gentle Touch: Pieter Van Den Hoogenband
15. Robyn feat. The Knife: Who's That Girl
16. Neon Neon feat. Cate LeBon: I Lust U
17. Santogold: L.E.S. Artistes
Enjoy!

Cannes 2008

Ontem teve início o festival internacional de cinema de Cannes com o filme O Ensaio Sobre a Cegueira de Fernando Meirelles. A sessão foi tensa e não cativou todos os jornalistas presentes sobre uma misteriosa cegueira mundial. O filme que fala da degradação humana e do instinto animal que todos nós temos e é uma aprendizagem sobre relacionamentos de organização e de políticas humanas. Segundo Gael García Bernal “Quando você está cego, é obrigado a ver para dentro de uma nova perspectiva, e algumas sequências acabam parecendo comédia”. Ontem também foi visionado “Waltz with Bashir”. Esta película de animação foi realizada pela Iraniana Marjane Satrapi, vencedora do Prêmio Especial do Júri no ano passado é uma combinação de animação por computador com a 2D(tradicional). O filme foi recebido com uma grande salva de palmas de todos e as opiniões foram todas de elogio a este projecto arrojado.



Waltz with Bashir

Já esta manhã foi a Argentina que esteve em destaque com o filme “Leonera” de Pablo Trapero e que conta com a participação especial de Rodrigo Santoro.A história gira à volta de uma mulher grávida que é presa por ser acusada de ter assassinado o seu namorado.Aplaudido com muito entusiasmo, este filme é mais uma boa promessa do bom cinema que a Argentina tem vindo a desenvolver nestes últimos tempos.


Leonera

quarta-feira, 14 de maio de 2008

The Black Donnellys



Trata-se de uma série dramática da NBC que estreou a 26 de fevereiro de 2007.
A série mostra a vida de quatro jovens descendentes de Irlandeses em Nova Iorque e o envolvimento dos quatro com o mundo do crime organizado. A história é narrada por um amigo de infância dos jovens, Joey "Ice Cream". Os criadores desta série são Paul Haggis e Robert( Bobby ) Moresco. Vi o episódio piloto a semana passada ( 4ª feira Fox Crime - 22.15 ) e confesso que fiquei com vontade de mais. Talvez por ter visto recentemente WE OWN THE NIGHT, não consegui deixar de comparar as 2 histórias. Encontramos no entanto numa e noutra percursos de vida opostos. No caso da série temos uma personagem que passa de moralista a gangster. No filme assistimos a uma personagem que renuncia a um mundo de vícios e rende-se a um mundo de presumível justiça policial. Mas no fundo, a questão que se coloca é a seguinte: o que provoca a mudança? (A resposta, no meu entender, une a série ao filme.) - A família. Dois homens que se entregam a um instinto que ultrapassa tudo o resto. É no fundo uma questão de sangue. Suor e lágrimas, acrescento eu.
Too long a sacrifice can make a stone of the heart.
William Butler Yeats

Uh...? What?!


Às vezes descobrem-se na Internet coisas verdadeiramente surpreendentes. Contra todas as expectativas, dei por mim a ir hoje para o trabalho a ouvir fado. Sim... é verdade!
Não tenho nada contra o fado, mas não costumo apreciar (tirando um ou outro fado mais célebre e que realmente me diz qualquer coisa).
Até aqui tudo aqui seria (mais ou menos) normal, não fosse o facto de "Phado", o álbum de M-PeX (moniker do português Marco Miranda), ser uma curiosíssima fusão entre fado e música electrónica.
Um conceito que primeiro parece improvável e depois origina receio ("oh não... estou para ver o que sai daqui..."), acaba por se revelar uma bela surpresa.
É que o dito senhor é assumidamente fã de Aphex Twin, Amon Tobin, Squarepusher... Fica, assim, bem fundamentada a matriz sonora que saltita luxuosamente entre o ambiente e o experimentalismo, envolvendo a guitarra Portuguesa de Carlos Paredes de uma forma como nunca a imaginámos.
Não digo que seja este o único projecto deste tipo que existe em Portugal, talvez hajam mais por aí, mas este conseguiu fazer muito bem a síntese entre dois mundos à primeira vista tão antagónicos. É agradável ver a nossa música acarinhada desta forma, estimulada, posta à prova e tornada algo novo e maior.E o melhor é que resulta!
Concluo, aproveitando para dizer que o álbum pode ser obtido por 10€ (portes de envio já incluídos) no site da editora Thisco (http://www.thisco.net/portugues.htm).

PORTISHEAD - THE RIP...


Os Portishead acabaram de lançar o 2º single do novo álbum Third. The Rip... foi a escolha.

2º PARTE DE FAHRENHEIT 9/11


Michael Moore está já a preparar a sequela do Fahrenheit 9/11. O novo documentário de Moore fará uma nova abordagem à guerra do Iraque e à administração Bush. O anúncio foi hoje feito em Cannes pelos seus novos produtores, a Paramount Vantage e Overture Films.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Abraham Lincoln por Steven Spielberg



Steven Spielberg vai filmar uma biopic sobre a vida de Abraham Lincoln, fazendo coincidir a estreia com a celebração dos 200 anos do nascimento do 16º Presidente Americano. Lincoln foi presidente entre 1861 a 1865 tendo sido assassinado a 1 de Abril de 1865 pelo actor sulista John Wilkes Booth. O actor Liam Neeson foi o actor escolhido para dar corpo ao presidente Abraham Lincoln. O começo das gravações será em 2009 depois da adaptação ao cinema de Tintin.

Semper Fidelis

Um regresso em excelente forma, o de Peter Greenaway, ausente para todos os efeitos, desde 1999. Chama-se "Nightwatching" e é uma elaboração fantasiosa acerca da criação da famosa "Ronda Nocturna" de Rembrandt. E dá a Martin Freeman, sim o do "The Office" original, oportunidade para um grande papel. E é, para não variar, um festim para os olhos e para os ouvidos. Um filme tão absolutamente diferente de tudo o resto...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

DVD PARA O FDS ( Apocalypse Now )


Eis um filme que fica na memória de quem viu. Apocalypse Now de Francis Ford Coppola é sem dúvida um marco na história do cinema mundial. Já agora, quem não se lembra da célebre parte do filme em que um ataque efectuado por helicópteros é feito ao som da Dança das Valquírias? É por esta razão e por muitas outras que eu escolhi este como O DVD do fds.




Dança das Valquírias aos olhos de Francis Ford Coppola:


MÚSICA DE FDS ( SANTOGOLD )

Considerado pela crítica o disco do ano: SANTOGOLD
Neste CD encontramos uma multiplicidade de estilos, o que nos dias de hoje só pode ser comparado aos LCD Soundsystem, a uma M.I.A ou ainda aos Chemical Brothers. Oiçam esta mistura de sons, de linguagens e de celebrações quotidianas. Aqui fica o grande vídeo:

Para Vossa Consideração...

Gentle Touch: "Pieter Van Den Hoogenband"

In Memory Of Savannah, 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008

A Noite é Nossa

Em primeiro lugar, o que me irritou neste filme: a total e absoluta falta de humor, a sisudez, a seriedade levada ao extremo, a ausência de ironia, qualquer coisa que afastasse aquela noção de Obra Séria, muito metida consigo própria. Um preço a pagar por ter Joaquin Phoenix e Mark Wahlberg juntos. Mas, enfim, uma outra marca de James Gray. Quanto ao resto, temos um bom filme, sólido na sua construção académica, na forma de contar uma história à boa velha maneira de uma Hollywood que deixou de existir aí por volta dos anos 70 do século XX. É um filme sobre a família, como todos os filmes de Gray, aliás, uma espécie de retorno do filho pródigo, de assunção do sangue como elemento do destino, inescapável e motor de tragédia. A personagem de Phoenix é sintomática deste tipo de convenção: se ele começa o filme como uma pessoa inteira, fora da linha de conduta da família, acaba como parte dessa conduta, mas uma pessoa amputada, que perdeu parte da sua personalidade. É nesse jogo que o filme ganha a sua distinção. Como já se percebeu, este é um mundo de homens, onde as mulheres não pertencem, o que condena Eva Mendes a não ser mais do que um mero papel decorativo, irrelevante no conjunto da história. Por um lado, quase que queremos que ela se torne na Sharon Stone do "Casino" do Scorcese, mas, bem, Ms. Mendes é uma mulher linda, mas quanto aos seus dotes de actriz, estamos conversados... Para não variar, tudo falha no final, quando Gray parece não ser capaz de sustentar o dispositivo do filme e deixa cair tudo numa banalidade rotineira, típica do mais moderno cinema de Hollywood. E é triste, porque o realizador quase que leva o seu barco a bom porto. De qualquer forma, é sempre um prazer assistir a bons actores a desempenharem o seu mester com gosto e empenho, sendo que Phoenix é um grande, grande actor, do qual vamos ver, de certeza, muitas coisas boas no futuro... Quanto a James Gray, esperemos para ver o mais recente "Two Lovers", com Phoenix (outra vez) e Gwyneth Paltrow, a estrear em Cannes.


terça-feira, 6 de maio de 2008

THE DARK KNIGHT


Por falar em blockbuster este tenho a impressão que vai dar muito que falar. “The Dark Knight” o novo filme de Christopher Nolan e conta com uma despedida em grande do actor Heath Ledger. Aqui fica a última trailer:

E viva a Suécia!


A Suécia deve ser mesmo um país fantástico. Já nem falo dos Volvos e dos Saabs e dos Abba e da Ikea e das almôndegas. É mesmo pela música que lá se produz. Parece que os suecos têm no sangue um qualquer gene musical inato capaz de produzir obras fantásticas em barda. Os exemplos abundam (The Knife and so on and on and on...) e agora há mais um a juntar à lista. Trata-se do disco de estreia dos Gentle Touch, chamado "In Memory of Savannah", e que vem fazer reverberar uma série de campaínhas a quem, entrado nos anos como eu, se lembra daquelas bandas inglesas do virar dos 70 para os 80, oriundas de locais estranhos do Norte industrial e que faziam uma música electrónica suja, fria, deprimente, sobre o quão horrível era a vida. A cold wave que esteve na origem do synth pop que reinou nos anos 80. Lembram-se, com certeza, de bandas como os A Certain Ratio, Cabaret Voltaire, os primeiros Human League, a primeira encarnação dos New Order e por aí adiante. Pois estes senhores pegam em tudo isso e produzem um disco espectral, muito nórdico, cheio de ecos desses anos de transição e fazem uma viagem ao passado extremamente actual. Confuso? Bem, nem tanto, basta ouvir. Somos capazes de reconhecer tudo o que lá está mas perceber também como todos os elementos são utilizados de forma contemporânea e com um savoir faire que só podia existir no agora. Copistas de talento? Talvez. Mas lá que soa bem, isso é inegável. O primeiro single chama-se "Pieter Van Hoogenband" e é (imagino) uma homenagem ao nadador holandês do mesmo nome, campeão olímpico e recordista mundial. E é um portento de canção. Espero que 2008 lhes faça justiça e os traga para o grande público. Nada mais justo.

domingo, 4 de maio de 2008

Indiana Jones And The Kingdom Of The Crystal Skull


Podemos até nem gostar muito de filmes de acção ou blockbusters mas vai ser impossível ficar indiferente a um tão desejado Indiana Jones. Para os mais curiosos aqui fica o novo trailer do Indiana Jones And The Kingdom Of The Crystal Skull.

sábado, 3 de maio de 2008

The Meaning of Life

O mundo dos videojogos também tem os seus blockbusters. É assim com a série Grand Theft Auto (que lançou o quarto capítulo há dias), Half-Life, Age of Empires... só para nomear alguns. Mas nenhum conseguiu chegar a um público tão diversificado como a série Sims.
E eis que se avizinha o terceiro jogo: The Sims 3 está em produção e deve chegar algures no próximo ano (sim, ainda há que esperar um bom bocado). Há novidades de peso: para além do novo grafismo, os sims serão agora totalmente personalizáveis, inclusivé a sua personalidade; os bairros passarão a ser um espaço único onde se poderá passear sem interrupções para loadings chatos; as barras de energia e outras desaparecerão para que o jogo se foque naquilo que é mais importante, a vida dos sims em toda a sua plenitude.
Não deixa de ser curioso o sucesso deste jogo. Muitas pessoas procuram um escape da sua vida aborrecida e mundana... e acabam a jogar a vida "aborrecida" e mundana dos seus alter-egos virtuais (ou não alter-egos, tanto faz). E como pode a novela da vida real fascinar-nos assim tanto? O que leva as pessoas a jogar The Sims, ao ponto de torná-lo num dos jogos mais jogados e rentáveis de sempre? Curiosidade? Voyeurismo? A sensação de ser Deus?
Independentemente da razão, este jogo tem o valor de ter conseguido conquistar jogadores mesmo junto daqueles que, empedernidamente, não costumam jogar videojogos por serem peças de arte menores ou brincadeiras de crianças. Jogadores hardcore e jogadores casuais, todos cederam aos encantos desta casa de bonecas virtual.
O terceiro capítulo será um sucesso de vendas. Isto é um dado adquirido. Agora só resta saber que mais maravilhas virtuais se escondem por detrás da mais simples das ideias: o bocejo do dia-a-dia.