domingo, 25 de maio de 2008
Peregrinação
sábado, 24 de maio de 2008
AUSTRALIA
Baz Luhrmann surpreende mais uma vez. Depois de Moulin Rouge faz uma incursão pelo Westen com este maravilhoso Australia. Nicole Kidman foi a actriz escolhida (tal como no maravilhoso Moulin Rouge) e desde já podemos antever uma nomeação para óscar. Baz é dos poucos realizadores que conseguem tirar tudo o que Nicole Kidman tem de bom. Australia foi escrito pelos famosos Ronald Harwood (The Pianist, The Diving Bell and the Butterfly), Stuart Beattie (Collateral, Pirates of the Caribbean, G.I. Joe), and Richard Flanagan (The Sound of One Hand Clapping). Este filme conta também com o grande actor Hugh Jackman no papel principal. A história gira em torno de uma mulher ( Nicole Kidman ) que vive no norte da Austrália e que pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial herda um grande rancho. Quando os grandes fazendeiros pretendem roubar as suas terras ela junta-se a um vaqueiro ( Hugh Jackman ) para transportar as mais de 2000 cabeças de gado pelo país e assim começa uma grande viagem. Fiquei com “água na boca” em relação ao filme. Mas também com este trailer quem não fica?
Vive La France!!!!!!!!!!
Deliciosa controvérisa francesa sobre a entrada nacional na Eurovisão deste ano. Motivo: a canção, "Divine", interpretada por Sebastien Tellier, é cantada em, pecado dos pecados, inglês! Até Sarkozy já se meteu, defendendo a "francesidade", a língua, a cultura e tudo o mais contra o ogre saxónico. Maravilhoso! O que acontece é que a canção em questão é uma fabulosa e irónica apropriação dos lalalalalas e papapapapas eurovisivos, produzida por Guy-Manuel de Homem-Christo, metade dos Daft Punk, e que faz parte do álbum "Sexuality" de Tellier, um excelente disco de pop do mais fino recorte. Só mesmo en France. Quanto ao resto do mundo, diverte-se...Dr. Jones, mais uma vez...
Primeira constatação: quem gostou dos outros, vai gostar deste, quem não gostou, continuará a não gostar. Não há nada a fazer. Pontos a favor: a máquina industrial Lucas/Spielberg está afinadíssima, há humor e auto-irrisão q.b., Harrison Ford ainda veste bem a pele de Indy e há Cate Blanchett, soberba, camaleónica, uma vilã como mandam as boas regras dos blockbusters e o regresso (excelente, por sinal) de Karen Allen. Pontos contra: Shia LeBoeuf não convenceu, go figure e depois, aliens...? Não havia necessidade, pois não? Afinal, quando se metem aliens ao barulho dá sempre a impressão de que não havia mais ideias... Ou seja, a parte final do filme acaba por se tornar um pouco anti-climática e estraga, de certa forma, o que se passou antes. E aliens não se dão bem com Indiana Jones. Mesmo nada. E esse travo amargo ninguém mo tira. Quanto ao resto, bem, são duas horas de divertimento popular, impecavelmente conduzido, com tudo no lugar certo e a bater em todas as teclas adequadas. Hollywood no seu melhor. Ainda. Mas chegará? Ainda por cima a revisão há relativamente pouco tempo de "The Last Crusade" não veio ajudar nada porque, afinal, esse é o Grande Filme da saga. E este não...quinta-feira, 22 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Eu sofri por Euchrid Eucrow

Eu, Zorze, conheci o rebanho de hereges a quem dEUS* recusou desvelo. No rol de amigos feitos outrora constava o suicídio do padrasto na casa de banho, uma caçadeira apontada ao palato do filho atrofiado, o medo da mãe ver derramar o seu sangue escarlate, a namorada violada pelo primo trintão, os efeitos da droga na maioria deles até ao cair pesado do corpo. Na sorte abençoada de pouco ter para me queixar, convivi com as mais tortuosas histórias e vislumbramentos – desvaneceram-se aquando da minha partida. Todos eles viviam voltados para as costas fustigadas de dEUS. E acredito piamente que Ele ainda não olhou para a sua sombra…
O penoso lamento em vida de Euchrid Eucrow…
“Deus amadureceu. Ele não é o sujeito impulsivo e inflexível dos Testamentos - o negociante veemente de glórias, com o seu saco cheio de truques de Carnaval baratos, e a voz de trovão – o bufarinheiro, fogoso, de barbas ardentes e mãos-maravilha. Hoje em dia, Deus sabe o que Ele quer, e Ele sabe quem Ele quer. Se em toda a Sua majestade, Ele achar bem seleccionar-me como um instrumento do Seu grande plano, então, ê digo-te que deves estar pronto para receber, apreender e agir conforme as Suas instruções, sem quaisquer perguntas ou discussões. Ê era a sua espada, afiada e penetrante à medida para ferir. E cintilava ao sol.”
in E o Burro Viu o Anjo, de Nick Cave. Editorial Estampa.
Por fim, o comentário pertinente de um amigo viandante a esta obra genial: “Quão negra, atormentada e tenebrosa pode ser a alma de um homem?”
domingo, 18 de maio de 2008
Vicky Cristina Barcelona
Fonte: Diálgos retirados do Jornal Público
sábado, 17 de maio de 2008
Objet d'Art II
Continuando na senda da violência enquanto forma de arte e como complemento ao video dos Justice (estou à procura de substituto da versão youtube...), apresento aqui um dos seus antecessores directos, uma obra-prima saída das mentes perversas do grande Chris Cunningham e desse abençoado monstrengo da electrónica que é Richard D. James, ou Aphex Twin. O ambiente é o mesmo, a atmosfera de terror urbano, de pesadelo dos ghettos, de retorno a uma violência primeva destituída de qualquer justificação, onde o que resta é o look. O video dos Justice vem aqui beber muita dessa inspiração e aponta-a directamente à realidade. Aqui, o que conta é de outra feitura, estamos no reino da Arte e a realidade, essa, vale o que vale. Absolutamente contemporâneo, absolutamente genial.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Objet d'Art
justice stress (official video)
Com este objecto estranho e provocante, aberto a todas as interpretações, todo os pontos de vista, os Justice puseram-se nas bocas do mundo. Chama-se "Stress" e foi realizado por Romain Gavras, filho de Costa Gavras. Rios de tinta já foram derramados por causa destes 6 minutos, e a França está dividida, em especial nesta era Sarkozy. Joga com vários temas muito pouco confortáveis nestes dias pós-tudo-e-mais-alguma-coisa-depois-do-11-de-Setembro: Violência, Racismo, Hooliganismo, desespero urbano, imigração, desenraizamento e por aí adiante. Mas vejam e decidam. Uma coisa é certa: a música, essa, é muito boa...
quinta-feira, 15 de maio de 2008
C/O/M/P/I/L/A/Ç/Ã/O
Uma compilação dos melhores momentos musicais que por aí andam, para as orelhas dos excelsos membros do Lounge Art (e demais orelhas circundantes...). A saber:Cannes 2008
Waltz with Bashir
Já esta manhã foi a Argentina que esteve em destaque com o filme “Leonera” de Pablo Trapero e que conta com a participação especial de Rodrigo Santoro.A história gira à volta de uma mulher grávida que é presa por ser acusada de ter assassinado o seu namorado.Aplaudido com muito entusiasmo, este filme é mais uma boa promessa do bom cinema que a Argentina tem vindo a desenvolver nestes últimos tempos.
Leonera
quarta-feira, 14 de maio de 2008
The Black Donnellys

A série mostra a vida de quatro jovens descendentes de Irlandeses em Nova Iorque e o envolvimento dos quatro com o mundo do crime organizado. A história é narrada por um amigo de infância dos jovens, Joey "Ice Cream". Os criadores desta série são Paul Haggis e Robert( Bobby ) Moresco. Vi o episódio piloto a semana passada ( 4ª feira Fox Crime - 22.15 ) e confesso que fiquei com vontade de mais. Talvez por ter visto recentemente WE OWN THE NIGHT, não consegui deixar de comparar as 2 histórias. Encontramos no entanto numa e noutra percursos de vida opostos. No caso da série temos uma personagem que passa de moralista a gangster. No filme assistimos a uma personagem que renuncia a um mundo de vícios e rende-se a um mundo de presumível justiça policial. Mas no fundo, a questão que se coloca é a seguinte: o que provoca a mudança? (A resposta, no meu entender, une a série ao filme.) - A família. Dois homens que se entregam a um instinto que ultrapassa tudo o resto. É no fundo uma questão de sangue. Suor e lágrimas, acrescento eu.
Uh...? What?!

Às vezes descobrem-se na Internet coisas verdadeiramente surpreendentes. Contra todas as expectativas, dei por mim a ir hoje para o trabalho a ouvir fado. Sim... é verdade!
Concluo, aproveitando para dizer que o álbum pode ser obtido por 10€ (portes de envio já incluídos) no site da editora Thisco (http://www.thisco.net/portugues.htm).
PORTISHEAD - THE RIP...
Os Portishead acabaram de lançar o 2º single do novo álbum Third. The Rip... foi a escolha.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Abraham Lincoln por Steven Spielberg
Steven Spielberg vai filmar uma biopic sobre a vida de Abraham Lincoln, fazendo coincidir a estreia com a celebração dos 200 anos do nascimento do 16º Presidente Americano. Lincoln foi presidente entre 1861 a 1865 tendo sido assassinado a 1 de Abril de 1865 pelo actor sulista John Wilkes Booth. O actor Liam Neeson foi o actor escolhido para dar corpo ao presidente Abraham Lincoln. O começo das gravações será em 2009 depois da adaptação ao cinema de Tintin.
Semper Fidelis
Um regresso em excelente forma, o de Peter Greenaway, ausente para todos os efeitos, desde 1999. Chama-se "Nightwatching" e é uma elaboração fantasiosa acerca da criação da famosa "Ronda Nocturna" de Rembrandt. E dá a Martin Freeman, sim o do "The Office" original, oportunidade para um grande papel. E é, para não variar, um festim para os olhos e para os ouvidos. Um filme tão absolutamente diferente de tudo o resto...
sexta-feira, 9 de maio de 2008
DVD PARA O FDS ( Apocalypse Now )
Eis um filme que fica na memória de quem viu. Apocalypse Now de Francis Ford Coppola é sem dúvida um marco na história do cinema mundial. Já agora, quem não se lembra da célebre parte do filme em que um ataque efectuado por helicópteros é feito ao som da Dança das Valquírias? É por esta razão e por muitas outras que eu escolhi este como O DVD do fds.
Dança das Valquírias aos olhos de Francis Ford Coppola:
MÚSICA DE FDS ( SANTOGOLD )
quarta-feira, 7 de maio de 2008
A Noite é Nossa
Em primeiro lugar, o que me irritou neste filme: a total e absoluta falta de humor, a sisudez, a seriedade levada ao extremo, a ausência de ironia, qualquer coisa que afastasse aquela noção de Obra Séria, muito metida consigo própria. Um preço a pagar por ter Joaquin Phoenix e Mark Wahlberg juntos. Mas, enfim, uma outra marca de James Gray. Quanto ao resto, temos um bom filme, sólido na sua construção académica, na forma de contar uma história à boa velha maneira de uma Hollywood que deixou de existir aí por volta dos anos 70 do século XX. É um filme sobre a família, como todos os filmes de Gray, aliás, uma espécie de retorno do filho pródigo, de assunção do sangue como elemento do destino, inescapável e motor de tragédia. A personagem de Phoenix é sintomática deste tipo de convenção: se ele começa o filme como uma pessoa inteira, fora da linha de conduta da família, acaba como parte dessa conduta, mas uma pessoa amputada, que perdeu parte da sua personalidade. É nesse jogo que o filme ganha a sua distinção. Como já se percebeu, este é um mundo de homens, onde as mulheres não pertencem, o que condena Eva Mendes a não ser mais do que um mero papel decorativo, irrelevante no conjunto da história. Por um lado, quase que queremos que ela se torne na Sharon Stone do "Casino" do Scorcese, mas, bem, Ms. Mendes é uma mulher linda, mas quanto aos seus dotes de actriz, estamos conversados... Para não variar, tudo falha no final, quando Gray parece não ser capaz de sustentar o dispositivo do filme e deixa cair tudo numa banalidade rotineira, típica do mais moderno cinema de Hollywood. E é triste, porque o realizador quase que leva o seu barco a bom porto. De qualquer forma, é sempre um prazer assistir a bons actores a desempenharem o seu mester com gosto e empenho, sendo que Phoenix é um grande, grande actor, do qual vamos ver, de certeza, muitas coisas boas no futuro... Quanto a James Gray, esperemos para ver o mais recente "Two Lovers", com Phoenix (outra vez) e Gwyneth Paltrow, a estrear em Cannes. terça-feira, 6 de maio de 2008
THE DARK KNIGHT

E viva a Suécia!

domingo, 4 de maio de 2008
sábado, 3 de maio de 2008
The Meaning of Life
O mundo dos videojogos também tem os seus blockbusters. É assim com a série Grand Theft Auto (que lançou o quarto capítulo há dias), Half-Life, Age of Empires... só para nomear alguns. Mas nenhum conseguiu chegar a um público tão diversificado como a série Sims.


